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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Agentes policiais cobram Casa Civil e podem entrar em greve

Ao encerrar negociações com agentes policiais em setembro deste ano, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, entre outros compromissos, disse que o governo voltaria a discutir índices com a categoria “caso outros cargos da Polícia Civil venham a receber índices superiores aos ora concedidos”.

O item consta de ofício recebido pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm). A categoria decidiu, em plenária estadual, entrar em greve imediatamente se o governo anunciar equiparação salarial entre delegados e procuradores do Estado sem verticalidade de vencimentos com a base da Polícia Civil.

“Não se pode aceitar uma polícia bem paga e outra miserável. Encaminhamos proposta de tabela salarial para todos os policiais gaúchos para ser cumprida em sete anos. A reivindicação é viável, cabe no orçamento, basta que o governo dê conseqüência ao que diz ser prioridade”, afirma Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm.

O governo ofereceu 10% para os delegados de Polícia a partir de janeiro, mas a proposta foi recusada. O Palácio Piratini pretende encerrar negociações com delegados de Polícia esta semana. “Não aceitaremos exclusão das categorias de base de política salarial com os delegados. Vamos entrar em greve se o governo não cumprir seu compromisso”, sublinha Ortiz.

Comparativo de índices

Os inspetores e escrivães tiveram 91 reais de aumento no vencimento básico divididos em duas parcelas, sendo que a segunda, de 51 reais, só será quitada em abril de 2012. Um agente policial totalizará, daqui a cinco meses, entre 10,5% (4ª Classe) e 13,5% (1ª Classe). O Piratini alegou, ao encerrar negociação, estar no limite de sua capacidade orçamentária.

O impacto de 91 de acréscimo para cerca de dez mil agentes policiais, somados ativos e inativos, totalizará de 37 milhões de reais em abril do próximo ano. O governo se comprometeu a encaminhar incorporação da gratificação de risco ao vencimento básico dos agentes policiais, mas o prazo pedido para tanto, outubro, expirou.

Recentemente, o governo encaminhou política salarial para pouco mais de 3 mil servidores da Secretaria de Fazenda, que estão entre os mais altos vencimentos do Poder Executivo. O impacto orçamentário é de 86 milhões de reais. Servidores da PGE também vão incorporar gratificação e o índice de reajuste vai chegar a 70%.

“É importante que a sociedade gaúcha avalie o que o governo diz ser prioridade. A base da segurança pública no Rio Grande do Sul está entre as mais mal pagas do comparativo nacional de salários. O cofre é um só. Exigimos prioridade, porque enfrentamos minguados contracheques todos os meses”, finaliza Ortiz.

Contatos
Ugeirm/Sindicato – 3225-1707
Isaac Ortiz, presidente – 9689-4222
Fábio Castro, vice-presidente– 9701-5742
Cládio Abel Wohlfahrt, diretor financeiro – 9935-5185

Fábio Carvalho, assessoria de imprensa, 9701-9117
A Polícia Civil está organizada e a promessa pro Governo Tarso, não é nada boa.

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