A Rádio Guaíba, tradicional emissora de rádio do grupo Record, que foi
fundada pela antiga empresa Caldas Junior, comandada por Breno Caldas,
ficou fora do ar, por 24 horas, nesta terça-feira, por imposição
administrativa do governo da petista Dilma Rousseff. Nunca, antes, em
toda a história da emissora, ou do radialismo no Rio Grande do Sul,
ocorreu algo similar. Trata-se de uma ação de pressão espúria sobre a
liberdade de imprensa, a liberdade de informação, sobre a liberdade,
enfim.
Em 1961, no episódio da “Legalidade”, o então governador do
Estado, Leonel Brizola, emitiu um decreto e requisitou a rádio, que
passou a transmitir do porão do Palácio Piratini, o que deu origem à
formação da Cadeia da Legalidade, movimento contrário à intenção
golpista de não dar posse ao vice-presidente João Goulart, diante da
renúncia do presidente Jânio Quadros, no dia 25 de agosto.
Entretanto, o
governador Leonel Brizola não retirou a rádio do ar. Agora, a Rede
Record foi obrigada a retirar a emissora do ar, por 24 horas, por causa
de uma notificação referente a uma punição tomada em 2006, quando houve
uma alteração contratual que deixou de ser comunicada ao Ministério de
Comunicações. O mais incrível é que essa falta administrativa ocorreu
ainda quando a emissora ainda comandada por seu antigo proprietário, o
empresário Renato Ribeiro.
Fonte: Blog VideVersus.
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