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terça-feira, 14 de abril de 2009

Déficit zero fortalece o RS diante da crise e serve de modelo, afirma Gustavo Loyola

Ao zerar o déficit público, o Rio Grande do Sul deu um passo em direção ao crescimento e se fortaleceu para enfrentar a crise mundial. Trata-se de um exemplo para o governo federal, para os estados e municípios. A afirmação é do economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola e foi feita no início da noite desta segunda-feira (13), em encontro com a governadora Yeda Crusius e secretários estaduais, no Palácio Piratini.
Loyola, tido como um dos mais respeitados economistas brasileiros e um dos formuladores da política econômica do presidente Fernando Henrique Cardoso, elogiou a postura da governadora, por ter centrado a gestão no zeramento do déficit público e continuar superando as adversidades que foram surgindo.
"A política econômica do governo do Estado só merece aplauso. O papel do Estado é investir, atender o melhor possível à comunidade, mas com responsabilidade. A geração sucessiva de déficit e de dívidas acaba retirando as condições de atender à população", afirmou Loyola, complementando que o êxito do Rio Grande do Sul está no fato de equilibrar as finanças do Estado e depois partir para um processo de expansão dos investimentos.
Para o economista, se a política adotada no Rio Grande do Sul for cumprida em todos os níveis e esferas de governo no Brasil, trará uma capacidade de crescimento muito maior para o país e a solução dos problemas da sociedade brasileira.
O secretário de Planejamento e Gestão, Mateus Bandeira, observa que a crise econômica mundial vem sendo acompanhada de perto pela governadora, que tem reunido seu secretariado e trazido economistas para discutir os seus desdobramentos e os reflexos na economia do país e do Rio Grande do Sul.
"A iniciativa de convidar economistas de fora do governo para que tragam um olhar externo sobre a crise iniciou-se no ano passado e continuará neste ano. Uma vez por mês, traremos um economista renomado para que contribua no aprimoramento da análise que temos feito, para que possamos dar respostas mais adequadas ao que está acontecendo no Estado", destacou.

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