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Graças a Deus a minha felicidade não depende da tristeza alheia. Não preciso destruir a vida de ninguém para construir a minha.

domingo, 17 de abril de 2011

Artigo de Mônica Vargas para o CORREIO REGIONAL


A Tursimóloga fala de hospitalidade e limpeza urbana. Publicado na edição do dia 15 de abril. Vale a pena ler.
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Hospitalidade e limpeza urbana – uma importante relação para a recepção de visitantes

A hospitalidade é a palavra utilizada para definir o bem receber ao turista. Seja hospitalidade pública ou a hospitalidade de restaurantes e hotéis, é muito importante que o município esteja preparado para receber seus visitantes, sejam eles turistas, excursionistas ou negociantes. Nesse bem receber pode-se perceber os inúmeros aspectos que devem ser observados: facilitação (ingresso, permanência, deslocamentos internos e saída dos visitantes), o desenvolvimento da infra-estrutura (rodovias, portos, aeroportos, obras viárias, saneamento, energia, equipamentos sociais), os transportes e comunicações (terrestres, aéreos, marítimos, fluvial e telecomunicações), a educação e capacitação (formação de recursos humanos para o setor em níveis distintos) e prestação de serviços (alojamentos hoteleiros, transportadores, restaurantes e similares, diversão e entretenimento, agências de viagens e locadoras). Também deve ser considerado a maneira como a comunidade acolhe o visitante, voluntária ou involuntariamente.

A hospitalidade sempre foi e será parte integrante do turismo. E a hospitalidade pública se relaciona com a infra-estrutura da cidade e das estradas e também se relaciona com a forma como a comunidade irá receber esses visitantes, seja no tratamento ou nos cuidados com a cidade. E é nesse ponto que se quer chegar. A prefeitura possui pessoas que trabalham na limpeza urbana. Mas seria muito bom se pudéssemos contar com a colaboração das pessoas. Pela manhã, quando se passa pela rua se percebe a quantidade de lixo que as pessoas jogam durante o dia. São papéis de bolachinha, copos de milk shake, propagandas do comércio e muitas carteiras de cigarro. Caminhando por três quadras, da minha residência até a prefeitura contei 13 carteiras de cigarro atiradas na rua. E milhares de bitucas de cigarro. Agora fico me questionando: porque as pessoas jogam lixo na rua? E porque a grande maioria dos fumantes joga suas carteiras de cigarro nas vias públicas?

Muitas pessoas dizem fazer isso por não haverem lixeiras suficientes. Faltam lixeiras mesmo, mas isso não é desculpa. Como “Cidade Educadora” deveríamos seguir o exemplo daqueles que colocam o seu lixo na bolsa ou nos bolsos e na própria lixeira do seu carro ao invés de jogar pela janela.

Também chamo a atenção em forma de súplica para as lixeiras de casas e prédios. Que os moradores possam acoplar melhor seus resíduos para evitar que o lixo se rasgue, sujando calçadas e a lixeiras. E se as lixeiras acumularem lixo solto, que peçam para a funcionária da limpeza incluir a lixeira na sua rotina diária. Essas lixeiras que não são limpas deixam a imagem da cidade bastante “pesada”. Também suplico aos “catadores” que mexam com cuidado nesses resíduos, evitando deixar sacolas abertas e lixo solto pelas ruas e calçadas. São pequenas ações que ajudarão a embelezar nossa cidade e consequentemente, farão com que estejamos mais bem preparados para receber bem os nossos visitantes.

Ontem estive em Agudo para uma reunião de Secretários de turismo da Associação dos Municípios da Região Central – AMCENTRO. Fiquei encantada com a limpeza e organização da cidade. Pequena, mas muito limpa! E seu povo bastante hospitaleiro. Santiago não está longe de se tornar mais limpa, basta que as pessoas se apropriem da idéia de viver em um lugar que está caminhando para ser uma Cidade Educadora. Lugar de lixo é na lixeira!

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