Este sábado foi muito especial para mim. Estive lá na campanha, na localidade de Porteirinha, em Unistalda, onde vivi até os 12 anos, pouco mais. Estive na antiga moradia, hoje tapera, acabando-se com o tempo. Senti algo inexplicável na minha chegada, foi muito emocionante, assim como está sendo escrever esta postagem. Deparei-me diante do início de tudo, me passou um longa metragem pela cabeça, com minha filhinha nos braços fui adentrando ao pátio, já sem portão, pátio aberto e um lugar triste, solitário. É impressionante, mas até as árvores frutíferas parecem sentir a solidão e vão morrendo. Eu tenho planos de reconstruir, ou construir uma nova moradia, talvez uma cabaninha, preservar o local e quero criar umas 15 ou 20 ovelhas, só para mim fazer visitas com a família e recepcionar meus amigos aos fins de semana. É um sonho. Fiz algumas imagens e deixo-as para vocês, talvez elas reflitam um pouquinho de tudo o que eu senti, pois tá difícil continuar escrevendo.
Para quem não conhece, a velha carreta de bois, já desativada. |
A velha morada, com o pinheiro na frente, levou mais de 15 anos para crescer. |
É tempo de cordeirada nova, assinala-se e capa os borreguinhos. |
Minha filhinha Amanda, conhecendo o Arroio Porteirinha. |
Amanda ficou radiante com a cordeirada. |
Tem fruta em abundância pelas taperas. |
Essa poucos conhecem, depois de sua invenção, segundo meu pai, não se duvida de mais nada. A máquina de debulhar milho (extrair o grão). |
A velha estância, lá na baixada. |
Amanda curtindo o rio. |
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