CONTATOS

Graças a Deus a minha felicidade não depende da tristeza alheia. Não preciso destruir a vida de ninguém para construir a minha.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

É preciso ter bom senso, usar o diálogo e saber o momento certo



Fazendo um retrospecto das ações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santiago, considero que esta paralisação dos servidores foi precipitada e em nada contribui com as negociações. Lembro bem no tempo em que o Pacheco era presidente do Sindicato dos Servidores nunca foi necessário e sequer cogitou-se alguma paralisação. Mesmo assim, muitas foram às conquistas que foram encaminhadas na sua época, como o Plano de Saúde, Plano de Carreira, as negociações foram abertas e com muito diálogo o prefeito Julio Ruivo conseguiu beneficiar os servidores com altos investimentos. Fica provado que o diálogo é o melhor caminho para se obter conquistas. É preciso bom senso, pois é de conhecimento de todos que a situação dos municípios gaúchos é caótica e não é o momento de tentar botar o prefeito na parede.
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Este artigo acima publiquei na minha coluna do Jornal Correio Regional de sexta-feira e gerou controvérsias, discordância de ideias, as quais eu respeito como sempre fiz.

Mas que bom que o Sindicato reconhece, ao menos agora, antes tarde do que nunca o trabalho fantástico que foi feito pelo ex-presidente Pacheco, que, aliás, lamentavelmente pouco é lembrado e até mesmo caluniado por colegas, já que este não esteve presente nas manifestações recentes e não deverá estar na próxima, já agendada.

Essas conquistas que o próprio sindicato hoje reconhece foram frutos de diálogo e muito bom senso. Quanto ao plano de carreira eu lembro bem que na apresentação do mesmo no Circulo Militar (se não me engano) o Ruivo ainda citou o nome do Pacheco que foi fundamental nas negociações.

Quanto aos professores, muito importante tocar neste assunto, pois sei em partes o pensamento da direção que considera muito mais importante num futuro próximo os professores receberem um aumento real no salário, este que ao aposentarem-se fica incluso no salário do que receber o vale alimentação.

Aliás, por que o Sindicato dos Professores não paralisou?

Ao que sei, maioria dos professores está muito satisfeita com os salários e com as vantagens agregadas no Governo Ruivo. Eu estou muito bem informado sim, sei bem o que está acontecendo e sei também o que a maioria das pessoas está pensando sobre isso tudo.

Curioso é que o Sindicato mudou a postura de pouco tempo para cá. Leiam o que disse a presidente Marisa Ourique em Setembro de 2010: Agradecemos a administração do Prefeito Municipal, Julio Ruivo, que não mediu esforços para juntamente com o Sindicato, colocar em prática tão importante bandeira de luta, onde o mesmo poderia evidentemente, ter aplicado esses recursos em outras áreas, mas, priorizou a valorização do funcionalismo público, comprovando a parceria firmada entre os Dirigentes Sindicais e Executivo Municipal, efetivando mais uma conquista a exemplo do Plano de Saúde.

A reivindicação dos servidores é justa, porém não há a menor possibilidade de o Vale Alimentação ser concedido neste momento e nem no próximo ano. Os recursos para isso não existem e o Prefeito Ruivo, responsável como sempre foi, embora valorize muito os servidores, não vai deixar perecer outra área, como a saúde e a educação, por exemplo, para conceder este benefício tão em breve.

É preciso ter responsabilidade, maturidade e acima de tudo, bom senso e diálogo.

Um comentário:

Rogério Zucco disse...

Por favor, mero jornalista?? Desculpe minha ignorância, mas possui formação acadêmica?? Bom, esclarecendo minhas prerrogativas, possuo formação técnica na área contabil, e detentor do Plano Pluri Anual que é um documento público e acessível a todos os cidadãos interessados no assunto. Esclareço a sua parte que, em análise pormenorizada, foram detectados valores próprios, além do aumento da planta genérica dos impostos municipais que não está em valores acrescidos no planejamento previsto, informo a sua pessoa que, nosso colega Pacheco sofreu um desfavorecimento profissional, digamos assim, pois foi relocado de sector e por ser filiado a partido contrário ao poder empossado, continua participativo em nosso movimento e integrando nosso quadro de servidores sindicalizados. Agradeço desde já sua preocupação com nossa categoria e me disponho se solicitado for, contribuições esclarecedoras de nossa Comissão de Negociação junto ao executivo municipal.