CONTATOS

Graças a Deus a minha felicidade não depende da tristeza alheia. Não preciso destruir a vida de ninguém para construir a minha.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A PUREZA...

O assunto seria outro, mas que bom que temos amigos e gente que gosta da gente e nos faz enchergar melhor as coisas. O tiro saiu pela culatra. Então vou falar de coisas boas, puras, dignas de registro. A pureza da mãe natureza.

Sábado eu fui pra Unistalda, passear pelas taperas, trazer laranjas, bergamotas e ver de perto tudo que faz parte da minha memória e da minha formação.

Eu noto que as taperas estão encerrando o seu ciclo e o arvoredo está se acabando, uns morrendo e outros parando de dar frutos. As árvores também sentem a solidão e por isso explica-se esse fenômeno.

Por outro lado, vejo que a natureza também nos presenteia com algumas relíquias. Nunca avistei quando morei lá as emas (ou avestruzes) no campo e ao chegar na tapera me deparei com com dois grupos delas pastando ao redor da casa. 

O mato com o mesmo aspecto, nada mudou. Na sanga, hoje modificada pelo tempo e pela própria natureza, a vazão d'água diminuiu e nos grandes lagões já não se ve tanta água, corta-se qualquer um sem nadar. Mas de qualquer forma, preservada pela mata ciliar. Lambaris ainda vivem por lá, os barrancos são cheio de tocas de pacas.

Depois da tapera, visitei parentes e amigos, ganhei mandioca e milho verde, mas também ajudei carregando cana e folhas de ramas para triturar e dar aos terneiros guaxos. Incrível como lá fora tudo se aproveita. 

Foi um dia maravilhoso, vivendo em meio a pureza, longe de tudo que faz mal ao homem. Isso também revigora a gente.

Emas (ou avestruzes)...

Animal de grande porte para a espécie...

A tapera ainda dá frutos...

Bergamotas ainda resistem, talvez o último ano a dar fruta esta bergamoteira. (estas são as mexericas, essa muda veio de São Paulo, era novidade na época em que foi plantada).

Uma sanga que nunca seca...

A erosão vai avançando, mas a mata cicliar segura como pode...

É um lugar de bastante pedra...

O lajeado onde as mulheres lavavam roupas e os piás pescavam...

Uma antiga roça onde meu pai plantava... hoje somente uma clareira em meio ao mato.

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